terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A revista do futuro??

Em parceria com a Time, Inc., o estúdio The Wonderfactory imaginou como as tablets poderão, no futuro, permitir a criação de uma experiência inovadora e engajadora para os editores, anunciantes e companhias de mídias em geral.

O exemplo do vídeo mostra como seria a navegação de uma Sports Illustrated, com possibilidade de customização, conteúdo em vídeo, jogos e atualização em tempo real. Basicamente, a proposta é unir a interatividade da internet com o visual rico de uma revista impressa.

O sucesso do Kindle é a base para que as editoras apostem no formato, que abandona o papel, mas mimetiza a diagramação de uma revista.



Fonte:brainstorm

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Para compreender melhor o conflito Israel x Palestinos (Hamas)

João Paulo Coutinho, Folha de S. Paulo, 06/01/2008

"(...) Imaginem os leitores que, em 1967, o Brasil era atacado por três potências da América Latina. As potências desejavam destruir o país e aniquilar cada um dos brasileiros. O Brasil venceria essa guerra e, por motivos de segurança, ocupava, digamos, o Uruguai, um dos agressores derrotados.

Os anos passavam. A situação no ocupado Uruguai era intolerável: a presença brasileira no país recebia a condenação da esmagadora maioria do mundo e, além disso, a ocupação brasileira fizera despertar um grupo terrorista uruguaio que atacava indiscriminadamente civis brasileiros no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

Perante esse cenário, o Brasil chegaria à conclusão de que só existiria verdadeira paz quando os uruguaios tivessem o seu Estado, o que implicava a retirada das tropas e dos colonos brasileiros da região. Dito e feito: em 2005, o Brasil se retira do Uruguai convencido de que essa concessão é o primeiro passo para a existência de dois Estados soberanos: o Brasil e o Uruguai.

Acontece que os uruguaios não pensam da mesma forma e, chamados às urnas, eles resolvem eleger um grupo terrorista ainda mais radical do que o anterior. Um grupo terrorista que não tem como objetivo a existência de dois Estados, mas a existência de um único Estado pela eliminação total do Brasil e do seu povo.

É assim que, nos três anos seguintes à retirada, os terroristas uruguaios lançam mais de 6.000 foguetes contra o Sul do Brasil, atingindo as povoações fronteiriças e matando indiscriminadamente civis brasileiros. A morte dos brasileiros não provoca nenhuma comoção internacional.

Subitamente, surge um período de trégua, mediado por um país da América Latina interessado em promover a paz e regressar ao paradigma dos "dois Estados". O Brasil respeita a trégua de seis meses; mas o grupo terrorista uruguaio decide quebrá-la, lançando 300 mísseis, matando civis brasileiros e aterrorizando as populações do Sul.
Pergunta: o que faz o presidente do Brasil?

Esqueçam o presidente real, que pelos vistos jamais defenderia o seu povo da agressão.

Na minha história imaginária, o presidente brasileiro entenderia que era seu dever proteger os brasileiros e começaria a bombardear as posições dos terroristas uruguaios. Os bombardeios, ao contrário dos foguetes lançados pelos terroristas, não se fazem contra alvos civis -mas contra alvos terroristas. Infelizmente, os terroristas têm por hábito usar as populações civis do Uruguai como escudos humanos, o que provoca baixas civis.

Perante a resposta do Brasil, o mundo inteiro, com a exceção dos Estados Unidos, condena veementemente o Brasil e exige o fim dos ataques ao Uruguai.

Sem sucesso. O Brasil, apostado em neutralizar a estrutura terrorista uruguaia, não atende aos apelos da comunidade internacional por entender que é a sua sobrevivência que está em causa. E invade o Uruguai de forma a terminar, de um vez por todas, com a agressão de que é vítima desde que retirou voluntariamente da região em 2005.

Além disso, o Brasil também sabe que os terroristas uruguaios não estão sós; eles são treinados e financiados por uma grande potência da América Latina (a Argentina, por exemplo). A Argentina, liderada por um genocida, deseja ter capacidade nuclear para "riscar o Brasil do mapa".

Fim da história? Quase, leitores, quase. Agora, por favor, mudem os nomes. Onde está "Brasil", leiam "Israel". Onde está "Uruguai", leiam "Gaza". Onde está "Argentina", leiam "Irã". Onde está "América Latina", leiam "Oriente Médio". E tirem as suas conclusões. A ignorância tem cura. A estupidez é que não."

Para melhor esclarecimento não deixem de acompanhar o blog do Reinaldo Azevedo, um dos melhores jornalistas do Brasil:

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009/01/o-cronista-recorre-ao-gnero-didtico.html

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Dói um tapinha não dói!

Quando a intervenção do estado deseduca.

Pastor pode ser preso por bater em filho
Barry Barnett Jr, que dirige um ministério voltado à família, vai responder a processo por dar palmadas no filho de 12 anos; em depoimento, o próprio garoto concordou com a atitude do pai
A Bíblia recomenda aos pais que as crianças devem ser corrigidas por seus erros, até mesmo com o uso de varas. É claro que a Palavra de Deus não autoriza a ninguém espancar os filhos, mas fica implícito que, como se diz popularmente, uma palmada na hora certa é boa para educar. Mas esse não parece ser o pensamento das autoridades judiciárias do Estado americano de Wisconsin, que podem até condenar um pastor à prisão por ter disciplinado seu filho. O detalhe é que a própria criança, um menino de 12 anos, disse que o pai estava certo ao lhe dar uns tapas no traseiro. “Eu minto muito”, confessou o garoto.
Barry Barnett Jr, de 43 anos, é pastor do Lighthouse Family Ministries, na cidade de Poynette. Pai de nove filhos, ele faz questão de criar a prole de acordo com os preceitos bíblicos. Mas foi acusado de crime de abuso físico de menor depois que uma professora notificou assistentes sociais que ele tinha batido no filho por mentir. O episódio aconteceu em junho passado. Barnett foi detido e só saiu da cadeia depois de pagar uma fiança de 10 mil dólares – e agora está sujeito a processo judicial e pode pegar uma pena de até três anos de detenção.
Na audiência, o filho de Barnett disse que seu pai estava certo em discipliná-lo e que entende que estava errado: “Não se deve mentir aos pais”, disse, convicto. “Ele me deu uma chance de lhe dizer a verdade, e eu só ficava mentindo”, confessou a criança, cujo nome é mantido em sigilo. O menino disse que o pastor lhe deu dois tapas que “doeram um pouco na hora”, e que tanto ele quanto o pai choraram enquanto o castigo era executado. Um prontuário da ala de emergência da Clínica Divino Salvador indicou que o menino tinha ferimentos leves nas nádegas, mas que não havia inchamento e nem dor. A documentação médica registra ainda que, no dia do castigo, o garoto fez questão de dizer que não se sentiu abusado e que amava o pai.
A confusão só aconteceu porque outro filho do pastor Barnett contou o caso à sua professora, que acionou as assistentes sociais da escola. No entender da promotora pública Jane Kohlwey, a disciplina imposta não foi razoável, pois deixou ferimentos, embora o advogado de Barnett afirme que as fotografias revelam apenas marcas vermelhas. O próprio médico que examinou a criança disse que considera o incidente “uma vergonha para as assistentes sociais.”
Como parte da fiança que pagou, Barnett foi proibido de disciplinar qualquer um de seus filhos. Um juiz decidiu na semana passada que o caso deverá ir para julgamento. Agora, os jurados no Tribunal do Condado de Columbia decidirão se a disciplina constituiu “disciplina razoável”, o que é permitido pela lei estadual. Amber, a filha de 21 anos do pastor, ficou do lado de fora do tribunal com um cartaz que trazia a seguinte mensagem de apoio a Barnett: “Obrigado, papai, por me disciplinar”.

(Cristianismo Hoje)

Links recomendados sobre educação infantil:
Video - A Chamada à Instrução Formativa - Tedd Tripp (Ed. Fiel)

Outros: Video/Audio/Download

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cacete de agulha (A vacina do Temporão)



Por: Norma Braga

- E aí, já foi participar da campanha do Temporão? Foi tomar a vacina da rubéola?

- Não. Eu não vou me vacinar.

- Como assim, “eu não vou me vacinar”? Tá maluco?

- Ué, eu tive rubéola quando era criança.

- Mas você não viu o aviso do governo? Homens e mulheres de 20 a 39 anos devem tomar a vacina mesmo já tendo contraído a doença.

- E qual o sentido lógico de tomar uma vacina se todos os médicos dizem que, tendo tido a doença, estou imunizado para sempre?

- O site da campanha explica que os sintomas da rubéola podem ser confundidos com os da gripe...

- Aquele site da campanha é horrível, os textos são superficiais e cheio de erros de português. Você confiaria num profissional que nem sabe falar direito?

- Mas...

- Além disso, eu tive rubéola, e não gripe. Lembro muito bem. Eu tinha uns sete anos. Não conseguia dormir porque meu corpo estava quente demais. De repente começou uma coceira horrível nas mãos e nos pés. Quando olhei, estavam vermelhos. No hospital falaram que era rubéola.

- Mas, e se erraram no diagnóstico?

-Se erraram, qual a garantia de que uma vacina do governo vai consertar o erro? Você confia tanto assim no governo? Prefiro confiar nos médicos que me atenderam quando eu era criança.

- Cara, não custa nada...

- Ah, custa sim. Você já se vacinou?

- Ainda não.

- Na internet tem gente reclamando de efeitos colaterais, alergias. Tem gente de cama por causa da vacina.

- Não vi.

- Também tem gente que não teve nada. Mesmo assim, para que tomar uma vacina se os efeitos da vacina podem ser piores que os da própria rubéola?

- Ah, você acredita nessas histórias de internet?

- E você acredita no governo?

[Pausa]

- Se você acredita em tudo que sai na internet, você também deve ter visto aquela história ridícula de que a vacina pode causar infertilidade...

- Não há nada provado. Mas não desconsidero.

- Caramba. Você está mesmo sendo irracional.

- Irracional? Vamos lá. Número um: eu já tive rubéola. O governo diz que eu tenho que me vacinar e não me explica por quê. Bom, se eu estivesse sendo irracional é que eu iria me vacinar. Justamente por ser racional é que não vou. Ninguém me convenceu de que eu preciso dessa vacina. E olha que pesquisei.

- Certo. Número dois?

- Número dois: a vacina está causando efeitos colaterais. A vacina é do governo. Se os serviços do governo fossem bons, ninguém reclamava tanto.

- Tá bom. Tem um número três?

- Tem.

- [Suspirando] Qual é?

- O ministro Temporão.

- Que é que tem?

- Ele defende o aborto declarando que é uma questão de saúde pública. Pois bem: quem confunde feto com doença não sabe o que é doença. Não acha?

- ...

- Foi o que pensei
extraido de: http://normabraga.blogspot.com/